Em sua quinta edição, o FotoRio 2011 marcou presença na cidade com 130 exposições, projeções, palestras, debates e oficinas em 57 espaços culturais, incluindo os mais importantes e prestigiados museus, centros culturais e galerias da cidade, com a participação direta de cerca de 200 fotógrafos e um público estimado em mais de cem mil visitantes. Um dos destaques do Festival, a exposição “Extremos,” com curadoria de Milton Guran e Jean-Luc Monterosso no Instituto Moreira Salles, reuniu o maior conjunto de obras expressivas da fotografia contemporânea oriundo da coleção da Maison Européenne de La Photographie, de Paris.
No Centro Cultural Banco do Brasil, a exposição “Eu me desdobro em muitos – A autorepresentação na fotografia contemporânea” apresentou obras de fotógrafos de diferentes nacionalidades, dentre eles nomes como Cindy Sherman, Robert Mapplethorpe, Gerardo Montiel Klint, Duane Michals, Pierre ET Gilles, Fernanda Magalhães, Rodrigo Braga e Cris Bierrenbach. No Centro Cultural Correios, além da homenagem à Italia com obras dos mestres Fúlvio Roiter e Antônio Biasiucci, 14 exposições reuniram fotógrafos nacionais e internacionais. Irmãos Vargas, Tadeu Vilani, Walter Carvalho, André Cypriano, Nair Benedicto, Flavio Damm, Laurent Auxietre foram alguns dos nomes reunidos no local.
O Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica e o Centro Cultural da Justiça Federal foram inteiramente ocupados pelo FotoRio com mais de 20 exposições de fotógrafos como Claudia Jaguaribe, Rogério Reis, Patrícia Gouvêa, Edu Simões, Baudouin Mouanda, Vicente de Melo, Ana Rodrigues, Evangelia Kraniotti, entre outros.
Além das exposições, o FotoRio 2011 contou com projeções de vídeos, lançamentos de livros, oficinas e cursos, conferências, intervenções urbanas e performances, trazendo a experiência fotográfica a um grande público e resgatando o papel de vanguarda da cidade do Rio de Janeiro como referência na fotografia latino-americana.
O FotoRio 2011 realizou ainda o 6º Encontro Sobre Inclusão Visual do Rio de Janeiro, com a participação de 20 grupos do Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, São Paulo e Argentina. São projetos que se utilizam da fotografia como instrumento de inclusão social em comunidades de baixa renda, formando profissionalmente os jovens, dando-lhes instrumentos para viverem a sua cidadania e valorizarem suas próprias relações sociais.